Ouvir, dançar, ver, tocar ou ler. São muitos os sentidos que a música convoca.
Cientes disso, em 2024, alinhámo-nos à consultora Access Lab – reputada pela sua experiência e abordagem na área das acessibilidades – para desenhar um plano de ação que, no terreno, proporcionasse as melhores condições à receção de pessoas com diferentes deficiências.
Como resultado deste esforço conjunto entre a Access Lab, o MEO e a Fundação MEO, foi lançada a iniciativa Música Com Sentido, a qual tem vindo, consistentemente, a ser um impulsionador da acessibilidade e da inclusão em concertos e festivais de música, garantindo recursos essenciais para pessoas com deficiência física, visual, Surdas e neurodivergentes.
As medidas de inclusão adotadas nos eventos de música abrangem as seguintes grandes áreas:
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Pessoas com mobilidade condicionada: plataformas maiores e
mais bem posicionadas; sinalética especifica; aumento do número de casas de banho adaptadas; balcões rebaixados em serviços chave; stand
com disponibilização gratuita de cadeiras de rodas e propulsores
elétricos, entre outros;
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População neurodivergente: salas de pausa, disponibilização de
kits sensoriais, guia visual do evento para informar antecipadamente a
localização e aspeto visual dos principais locais e serviços no recinto;
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População Surda: disponibilização de coletes vibratórios e interpretes de língua gestual portuguesa;
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População cega: disponibilização de audiodescrição.
Este, que é um caminho feito pelo MEO há já largos anos, consolidou-se e tem vindo a ser reforçado através do Música Com Sentido, implementado com sucesso nos festivais MEO Marés Vivas e MEO Kalorama.
Em torno desta contínua aposta, tem vindo a criar-se um verdadeiro movimento que também mobiliza artistas, tendo já passado pela MEO Arena, no concerto de Bárbara Tinoco, e chegando aos Coliseus, com Carolina Deslandes e Diogo Clemente.
A Humanização é um dos pilares que sustenta a nossa atuação, pelo que o MEO e a Fundação MEO, apostam na continuidade de iniciativas que promovam valores de igualdade e inclusão também na cultura, num compromisso com a garantia de que ninguém, nem nenhum sentido, fica de fora destas experiências memoráveis, reforçando, assim, o seu sólido compromisso com causas sociais.
Carolina Pita Negrão
Carolina Pita Negrão nasceu em 1990, em Lisboa. Licenciou-se em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa e concluiu o mestrado em Ciências da Comunicação na Universidade Nova de Lisboa. Entre maio de 2023 e dezembro de 2024, foi responsável pela Área de Comunicação e Marketing de Causas e Impacto Social do MEO e integra o Comité de Sustentabilidade da Altice Portugal. Em janeiro de 2025, assumiu o cargo de Diretora da Fundação MEO. A sua carreira profissional teve início no Grupo Cofina.
Megafone
Um filho ajuda a sua mãe cega a conhecer uma galeria de arte da forma mais surpreendente.
Uma curta-metragem para assinalar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e promover a inclusão social.
Clipping
A deficiência não é o limite: aqui o cinema é para todos
“Cinema com Sentido” é o mote que leva a Fundação MEO a alargar a parceria com a AMPLA, que promove a inclusão na cultura. A quarta edição da mostra de cinema premiado inclusivo estreia-se dia 14, na Culturgest. Consultar a programação.
Agenda
Eventos com acessibilidade física, legendagem, Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição.
Quintas de leitura – E o Poema cresce tomando tudo em seu regaço | Porto
27 de fevereiro, Teatro Municipal do Porto
Destaque: Uma sessão dedicada à arte de dizer, impulsionada por um verso de Herberto Helder. São 17 poemas escolhidos por 17 fulgentes dizedores que, ao longo de muitos anos de ação poética, iluminaram e contagiaram os nossos saraus. Um guião rico e insurgente, 17 poemas fosforescentes, 17 gritos do coração que despertam anjos e matam demónios. Juntamos nesta festa da palavra muitos artistas, cúmplices na intenção maior de fazerem cócegas às nuvens. Entretanto, a Rua das Estrelas continua linda. — João Gest
Mais informação: Teatro Municipal do Porto
Acessibilidade: Língua Gestual Portuguesa.
Macbeth | Teatro Municipal São Luiz
21 e 23 de fevereiro, Teatro Municipal São Luiz, Lisboa
Destaque: Heiner Müller é uma voz inconfundível na dramaturgia mundial. Feroz e brilhante, brutal e profunda. Em Macbeth, Müller acrescenta uma visão contemporânea à obra de William Shakespeare, mais sanguinária e brutal que de questionamento das barreiras da democracia e dos valores humanos e que, em tempos de guerra, se revela um instrumento de reflexão da Europa contemporânea.
Mais informação: Teatro Municipal São Luiz
Acessibilidade: Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição com reconhecimento do palco 1 hora antes do início do espetáculo.
